quinta-feira, 30 de outubro de 2014

“A UNÇÃO COM ÓLEO; UMA DOUTRINA BÍBLICA”


Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Tiago. 5.14-15.  

    A Bíblia sagrada nos ensina a respeito da unção com óleo, ou azeite, tanto no velho como no novo testamento, porém, com um diferencial do velho para o novo, no antigo pacto a unção era mais específica à separação ou consagração para o sacerdócio, Êxodo 30,30, Profetas, I Reis 19,16, e também Reis, I Reis 19,16, no entanto, também se usava ungir objetos para Deus e sua obra, como as peças do Tabernáculo, a tenda da congregação, e a arca do testemunho, Êxodo 30.22-29. Seguramente sendo uma doutrina bíblica, que jamais podemos mudar o seu curso, pois as doutrinas bíblicas são os pilares de sustentação do cristianismo, como um conjunto de princípios básicos, onde firmamos a nossa salvação, fé e toda vivência de santidade, alicerçada no único e soberano Senhor e Salvador Jesus Cristo, a palavra óleo aparece cerca de 34 vezes na Bíblia, ungüento, 20 vezes, azeite 164 vezes, e unção ou ungir, 78 vezes, isso se denota sua importância, como doutrina.  Vejamos alguns exemplos da unção no velho testamento, no livro de Êxodo 28.41 assim diz: E vestirás com eles a Arão, teu irmão, e também seus filhos; e os ungirás e consagrarás, e os santificarás, para que me administrem o sacerdócio. Como também o Salmista expressa nos salmos 133:1-2, assemelhando a unção sobre a cabeça de Arão, com a união entre os irmãos, que assim diz o texto: Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Muitos outros versículos falam da unção, no velho pacto, visto que o Espírito Santo não tinha descido, então era simbolizado com o óleo, necessário para o dia a dia, na vida sacerdotal, quanto ao novo pacto, isto é, em o novo testamento, o Apóstolo São Tiago incumbe uma ordenação de responsabilidade agraciada de milagres divino, aos Presbíteros da igreja, para ungir os enfermos, acompanhado da oração da fé, em que o Senhor fará a decisão final, levantando o doente, e tornando-o são e salvo. O óleo que se vai ungir o doente, continua sendo o símbolo do Espírito Santo, mesmo Ele estando entre nós.

    A Bíblia ordena aos presbíteros, para atuarem no ofício da unção, porém, dizemos que os evangelistas também são presbíteros, os pastores também, não é dado o direito a diáconos e cooperadores, e nem aos membros da igreja, o tipo de óleo, ou azeite a ser usado, em primeira mão, queremos expressar, que usamos o azeite de oliva, que é mais durável, porém pode-se usar qualquer azeite comestível, visto que o mesmo a ser usado, é um simbolismo. Quanto à separação de obreiros, destacado no Novo Testamento, com o inicio da igreja primitiva, não mais usa o óleo, e sim pela imposição das mãos conforme Atos 6.1-6. Isto porque o Espírito Santo participa ativamente entre nós, no processo da separação.  Importante notarmos sobre a ordenação bíblica, para ungirmos o doente, nunca a enfermidade, outra coisa também clara, que não devemos sair por aí oferecendo unção, a bíblia manda chamar, é bom partir do doente, o desejo de ser ungido, como também contraria a ordenação da palavra de Deus, dá o óleo para o doente beber, não precisando exagerar como; despejar óleo sobre o enfermo, basta untar um, ou dois dedos da mão, e ungí-lo, não tendo precisamente um local do corpo para ungir, nós usamos ungir na fronte, visto que é uma posição adequada quanto ao doente, que está na nossa frente, quer esteja em pé, ajoelhado, ou mesmo deitado, pode-se ungir também na palma da mão, dependo da situação, ou posição do mesmo, enfim, são os lugares de mais facilidades, ou propícios. 

   Devemos observar o lugar aonde se encontra o doente, por exemplo, se o mesmo estiver hospitalizado, deve-se pedir permissão para realizar o ofício religioso, respeitando as determinações da administração do hospital, é importante dizer ao enfermo que o óleo é usado tão somente como um símbolo do Espírito Santo e quem cura é Jesus, por intermédio da oração da fé, o Apóstolo também nos orienta, se porventura o doente estiver cometido alguns pecados, o momento é propício para que o mesmo confesse, e ser-lhe-ão perdoados. Outra coisa importante que nunca se deve acontecer é ungir endemoninhado, o ofício da unção é um ato benéfico, com aprovação de Deus, porém se ungirmos alguém que esteja endemoninhado estaremos oferecendo os benefícios espirituais ao demônio, e não a pessoa, pois é tudo que satã quer, precisamos estar atentos e vigilantes. O evangelista Marcos registra como os discípulos do mestre realizavam suas tarefas, sob as orientações do seu Senhor, após a sua retirada para Nazaré, como diz o texto: E, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse. E expulsavam muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam. Marcos 6. 12,13. Notem-se; que demônios têm que ser expulsos em o nome do Senhor Jesus, como os discípulos faziam, e jamais ungir o endemoninhado. Podemos ungir objetos, animais, ou outras coisas qualquer que não seja humano?  Segundo a ordenação bíblica, firmada em o novo testamento, a resposta é não; não temos esse direito, a Bíblia somente nos ordena ungirmos humanos, precisamente os doentes, se fizermos, além disso, toda a responsabilidade será nossa, e não de Deus, e o resultado pode ser prejudicial, e poderemos pagar um alto preço, veja que a unção com óleo, não é, e nem foi um costume, como também uma cultura, ou simplesmente como uso desse ou daquele povo, e sim afirmamos com veemência, que é uma doutrina bíblica, e por tanto não podemos mudar o que está ordenado, isso se formos obedientes, apesar de que são muitos os que não obedecem. A própria palavra de Deus nos ensina a respeitarmos o que pelo próprio Deus já foi determinado, e registrado, como nos ensina o grande sábio Salomão, no livro de Provérbios, que assim nos diz: Toda palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. Nada acrescentem às suas palavras, para que não te repreenda, e sejas achado mentiroso. Provérbios 30. 5-6. O apóstolo São Paulo também nos dá o exemplo dizendo: Porque ninguém pode por outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. I Coríntios 3. 11. E ainda, o apóstolo continua a nos dizer: E eu, irmãos, apliquei essas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós, para que, em nós, aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro. I Coríntios 4,6. O Espírito Santo de Deus continua a nos oferecer suas diretrizes, para que, com prudência, zelo, e dedicação realizemos os nossos trabalhos que nos cabe cumprir gloriosamente, e Deus cumprirá suas promessas, confirmando com o amém. 

   

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