terça-feira, 4 de novembro de 2014

“A MORTE NÃO É O FIM”.


De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo, toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau. Eclesiastes 12.13-14.

   Evidentemente, que todos vivos tem medo ou receio da morte, até porque, é um processo novo, pois nunca passou por ele, e até porque não dizer, que a morte não veio por uma boa causa, e sim por conseqüência do pecado conforme relata a palavra de Deus, na carta de Paulo aos Romanos no seu capítulo 5 e versículo 12, que assim diz o texto: Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. Porém a morte não é o fim, e sim um processo de transição, para outra vida, que será eterna, com Cristo ou sem Cristo, e tudo isso se reflete pela nossa escolha aqui na terra em quanto vivermos. Jesus disse: Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará. Lucas 9.24. Salvar a vida aqui no mundo, é andar no caminho largo, fazendo os prazeres carnais, esse perdê-la-á a sua vida na eternidade, porém aquele que por amor do Senhor, perder a sua vida a salvará na eternidade com o próprio Cristo. Afirmamos também, com toda certeza que não existe a doutrina do purgatório, pois seja Deus verdadeiro e o homem mentiroso, o escritor aos Hebreus nos diz; E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo. Hebreus 9.27, se existisse purgatório o escritor teria afirmado, porém foi categórico em afirmar, que todos morrerão uma só vez, vindo depois disso o juízo, e não existe mais nada de intermediário para expurgar pecados após a morte, vamos observar a parábola que Jesus contou do rico, e Lázaro, o que aconteceu com cada um, pois Lázaro, o popular mendigo, servia a Deus e o rico não servia, e após a morte dos dois o que ocorreu? Vamos ao texto.

    Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele. E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio. E, clamando, disse: Abraão meu pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quiserem passar daqui para vós, não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhes Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite. Lucas 16.19-31. Podem conferir, que Jesus não apresentou uma via alternativa além dos dois destinos, Lázaro após a morte foi direto para o Seio de Abraão, que era o lugar de descanso, para aqueles que serviam a Deus, queremos dizer, que após a morte de Jesus Ele transportou o Seio de Abraão para o paraíso, quando estava na cruz para dar a sua vida por mim e por você, ao seu lado dois malfeitores, um a esquerda e outro a direita, um deles começou a blasfemar e disse ao Senhor, Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós, o outro malfeitor, repreendeu-o e disse, Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino. E Jesus disse-lhe: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. Lucas 23.39-43, a partir de então, os mortos salvos passaram a irem para o Paraíso. E o rico da parábola foi direto para o Hades, lugar de sofrimento e tormento, nada de purgatório, não existe um jeitinho, nem atalhos, o seu destino foi sua escolha quando vivia na terra. Podemos dizer, quanto aos que servem a Deus, que Ele se alegra na morte dos seus, pois vai estar junto Dele, o Salmista confirma esta versão, e assim diz: Preciosa é à vista do Senhor, a morte dos seus santos. Salmos 116,15. Agora, aos que estão enfrentando graves problemas, e acham que tirando suas vidas tudo se acabará, enganam-se, aí que começa o maior problema, que será uma eternidade sem Deus, pensem nisso.

   Quanto aos nossos pecados só poderão ser perdoados, enquanto temos vida, que podemos nos arrepender perante Deus, e Jesus Cristo seu Filho nos purificará de todo pecado. Nos nossos versículos em destaque, o grande sábio Salomão nos aconselha, que de tudo o que se tem ouvido, a conclusão é temer a Deus, e guardar os seus mandamentos, que é o dever de todo homem, isto sabendo que Deus um dia vai trazer a juízo tudo aquilo que praticamos nesta vida, até aquilo que está encoberto aos homens, quer seja bom, quer seja mau. O importante de tudo isso, é que aquele a quem nós servimos e adoramos, é, e sempre será superior a tudo, a todos, e até a própria morte, pois de Deus Ele recebeu esse poder, como Ele mesmo declarou dizendo: É me dado todo o poder no céu e na terra. Mateus 28.18b. Paulo também disse: Tragada foi a morte na vitória I Coríntios 15.54b. Isto é muito glorioso, que por intermédio da morte de Jesus na cruz do calvário, venceu a morte, e o inferno isso Ele afirmou quando se apresentou a João na Ilha de Patmos, como descrevemos: E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno. Apocalipse 1.18. As chaves significam poder; poder esse de abrir, e ninguém fechar, ou fechar e ninguém abrir, poder de salvar, de matar, de levar para o céu, e também de mandar para o inferno aquele que o rejeitar como seu salvador. Afinal, aquele que serve a Deus, tem plena certeza que um dia vai morrer, como qualquer outra pessoa, porém, com uma alegria constante, que nem a morte, e nem o inferno tem autoridade sobre a nossa vida, porque o comando e o controle de nossas vidas estão nas mãos de Deus, então, com a cabeça erguida afirmamos; a morte não é o fim. Amém.  

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