Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes
este cálice anunciais a morte do Senhor até que venha. I Coríntios 11.26.
O Apóstolo São Paulo, recebeu do Senhor
Jesus, a instrução memorável da celebração da Ceia, cuja cerimônia que Cristo
instituiu na noite em que foi traído, logo depois da refeição da páscoa, para
servir de lembranças da sua morte, e simultaneamente, repassou aos irmãos da
igreja aos coríntios, o que recebera do próprio Senhor, dizendo que o
cristianismo somente obtém vitórias, se tiver em comunhão com aquele que deu a
vida por nós na cruz do calvário. Nessa cerimônia, se destaca dois símbolos
importantes, que é o pão, e o vinho, o pão, simbolizando a carne do
Senhor, e o vinho o sangue, são dois elementos básicos para a vida cotidiana de
qualquer ser humano. É a única cerimônia de morte, que traz alegrias e
felicidades pela morte de alguém, (Jesus Cristo), pois quando vamos a um
funeral, o momento é de comoção, lágrimas, dores pela perca de nosso ante-querido,
porém com a morte do Senhor, acontece ao contrário, visto que por sua morte,
ele venceu a própria morte, e o inferno, e é essa a nossa alegria e
comemoração, pelo triunfo vitorioso, para nós, foi a maior conquista e vitória
espiritual já acontecida, entre o céu e a terra (no calvário), Paulo relata,
que antes da nossa redenção, e justificação pela fé em Cristo Jesus, estávamos
todos destituídos da glória de Deus, por conseqüência de nossos pecados, conforme
Romanos 3.23-24. Antes da morte do Senhor Jesus, satanás tinha o domínio da
morte e do inferno, e na cruz Jesus tirou de suas mãos, e quando estava no
sepulcro, desceu as partes mais baixa da terra, e pregou aos espíritos em
prisão, como descreve o Apóstolo São Pedro: No qual também foi e pregou aos
espíritos em prisão. I Pedro 3,19, isto é, ele desceu ao Hades, e se apresentou
aos que lá estavam, mostrando que satã não obteve êxito por sua morte, pelo
contrário, tomou dele as chaves da morte e do inferno, como o próprio Jesus
relata a João na ilha de Patmos: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último, e o
que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo sempre. Amém! E tenho as
chaves da morte e do inferno. Apocalipse 1.17-18.
Então,
a morte do Senhor nos trouxe a vitória total, tendo o domínio de tudo, sobre o
inimigo, e inclusive da própria morte conforme Paulo declara nos confortando
para esperarmos a vinda de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, visto que o
nosso ser, que hoje está sujeito a corruptibilidade, e temperes da vida, um dia
se revestirá da incorruptibilidade, e assim diz o texto: E, quando isto que é
corruptível se revestir da incorruptibilidade, então, cumprir-se-á a palavra
que está escrita: Tragada foi a morte na vitória! Onde está, ó morte, o teu
aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora o aguilhão da morte é o
pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por
nosso Senhor Jesus Cristo. I Coríntios 15.54-57. Graças a Deus, que temos este
privilégio de participarmos desse tão abençoado cerimonial, que é a Santa Ceia.
Porque Santa Ceia? Santa porque os dois elementos pão e vinho, depois de orado
e abençoado, espiritualmente pela fé, deixa de ser um simbolismo, e passa a ser
o corpo e o sangue do Senhor Jesus Cristo, como ele próprio disse: Na verdade,
na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do Homem e não
beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e
bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último Dia. Porque
a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é
bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim. João
6.53-57. Ceia, porque é um regozijo de um banquete espiritual cercando a mesa
do Senhor, e é um memorial, porque traz a nós a memória do fato real, que Jesus
passou por nós na cruz do calvário, e a esperança de sua vinda, como Paulo
disse: Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice,
anunciais a morte do Senhor, até que venha. I Coríntios 11,26. Sabendo que
todas as vezes que iremos participar do corpo e do sangue do Senhor, devemos
fazer um auto exame de consciência da nossa vida cotidiana, conforme a
recomendação do Apóstolo: Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma
deste pão, e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente como e
bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor, por causa
disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem. Porque, se nós
nos julgássemos a nós mesmos, não seriamos julgados. Mas quando somos julgados,
somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo I
Coríntios 11.28-32. Vemos que o ato é sagrado, e por isso temos que estar em
comunhão com Deus, e com nossos irmãos, ligados na Videira Verdadeira (João
15,5). Nunca se deve perder uma Ceia, há não ser por motivo muito justo, um
erro grave que sempre ocorre, é o crente se auto disciplinar, isto é, deixar de
tomar a Ceia por motivos que poderiam ser resolvidos, como exemplo: Discussões,
e discórdias entre os casais, acertem-se entre ambos, e tomem a Ceia em Nome do
Senhor, iras ou mágoas entre irmãos, deve-se acertar perdoando-nos uns aos
outros como Jesus ensinou, em Marcos 11.25-26, e depois pode participar da
Ceia, também uma palavra torpes que as vezes proferiu conforme Efésios 4,29, se
isso aconteceu, a solução é pedir perdão a Deus, e pedir que o Senhor purifique
seus lábios, para não mais acontecer, e não deixe de participar da Ceia, outro
fator, é que as vezes chegam visitas em casa, no dia da Ceia, chame as visitas
para irem a igreja, e conte que não pode perder o cerimonial divino, pois tudo
que o nosso inimigo quer, é que perdemos uma Ceia, depois ele vai trabalhar
para perdermos a outra, e mais e mais, até desviarmos, no caso de passarmos por
adversidades, como: Aflições, perseguições, ou provações, não são motivos de
deixar de participar da Santa Ceia, já nos casos de doenças, deve-se ser
avisado na igreja, para que o pastor designe os diáconos para levarem a Ceia
aos doentes em suas casas, porém quando o pecado for de dimensão mais grave, de
cunho punitivo, deve-se imediatamente confessar ao obreiro local, ou a um dos
membro do corpo eclesiástico da igreja, porque imediatamente? Porque quando
pecamos, e em seguida reconhecemos o nosso erro, o preço que iremos pagar não é
tão caro, e quanto mais tempo passar, o preço vai ser maior, mesmo que o Senhor
nos perdoará no momento da confissão, porém não isentará de colhermos o que
plantamos, vejamos o que nos diz o escritor de Provérbios, que foi o grande
sábio Salomão: O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que
as confessa e deixa alcançará misericórdia. Provérbios 28.13.
É triste ver crentes no dia da Ceia, não
participarem da mesma, ou ainda deixar de ir a igreja, para não tomar a Ceia, o
pastor da igreja observa todos os membros, e quando vê os mesmos não participarem
deste ato tão glorioso, sente-se no seu coração, e sofre, com certeza até mesmo
mais do que o próprio crente, e a única maneira, é perguntar ao Senhor Deus, o
que está acontecendo com o nosso irmão, ou irmã, visto que ele ou ela não quis
falar nada a respeito, e verdadeiramente, o Senhor informará, pois ele tudo
sabe, e tudo vê, veja algo interessante; se ninguém escapa dos olhos do pastor,
imagine dos olhos de Deus, eu tenho um conselho da parte de Deus; se aconteceu
algo errado, e ficou em dúvidas, chame seu pastor, e conte a ele antes da
cerimônia da Ceia, pois o homem de Deus acertadamente irá indicar como fazer o
melhor, não se deve tomar nenhuma decisão precipitada, ou ficar em dúvidas, não
é vergonhoso de maneira nenhuma, pelo contrário, é muito prazeroso e glorioso,
pois o pastor está pronto para cuidar do rebanho que o Senhor lhe entregou em
suas mãos. Lembre-se, que a nossa boa vida espiritual, depende da nossa
servidão a Deus, e alimentarmos do Corpo e Sangue do nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo, ele é o nosso verdadeiro pão que desceu do céu, para saciar a
nossa fome, como ele mesmo disse: Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o
maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele
comer não morra. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão,
viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida
do mundo. João 6,48-51. Se esse cerimonial é tão glorioso para nós aqui na
terra, imagine o quão será, na sua continuação, após a vinda do Senhor Jesus
Cristo, que iremos participarmos no céu. E então, graças a Deus, podemos cantar
o estribilho do hino 291 da harpa cristã, que diz: Sim, eu amo a mensagem da
cruz Té morrer eu a vou proclamar; levarei eu também minha cruz Té por uma
coroa trocar. Amém.
parabéns a sua pregação sobre este tema foi lindo, como é lindo ver Deus te usar
ResponderExcluiramém, Deus é fiel.
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